As doenças dos olhos afetam grande parte da população mundial, podendo em muitos casos levar à cegueira e, inclusive, à morte.
Felizmente hoje é possível prevenir e curar problemas nos olhos que antes eram consideradas incuráveis.
De acordo com o Conselho Brasileiro e Oftalmologia existem 3892 doenças. Para diagnosticar seu eventual problema é necessário que você procure algum médico oftalmologias de sua confiança e faça seus exames periódicos de acordo com sua orientação como de resto é recomendado em todas as especialidades.
Especificamos abaixo algumas das doenças mais frequentes:
É a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina num padrão característico de neuropatia óptica. A pressão intra ocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, não existindo, contudo uma relação causal direta entre um determinado valor da pressão intra ocular e o aparecimento da doença — enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas outra pode ter pressão intra ocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para visão subnormal ou cegueira.
Geralmente o glaucoma não tem uma causa conhecida sabendo-se apenas que está relacionada com uma interrupção na corrente do fluído ocular (o chamado humor aquoso). Se os canais de saída do fluído estiverem abertos, designa-se glaucoma de ângulo aberto; se os canais estiverem bloqueados pela íris, denomina-se glaucoma de ângulo fechado.
Ocorre quando a retina sofre uma perfuração permitindo a infiltração do humor vítreo (líquido que preenche o globo ocular), ou pessoas com diabetes, devido à fragilidade capilar, rompendo e ocorrendo hemorragias. Em conseqüência a estes fatores, ela começa a se deslocar, separando-se da camada chamada coróide, que lhe fornece nutrientes. O tratamento é cirúrgico e deve ser realizado antes que o descolamento de retina atinja a mácula, região central da retina, tornando a cegueira irreversível.
Degeneração senil da mácula: a região central da retina, a mácula pode degenerar com o envelhecimento, prejudicando a visão central. Pesquisas indicam que a excessiva exposição ao sol favorece seu aparecimento. Ainda não existe um tratamento eficaz, busca-se por novos tratamentos que preservem as células sadias.
Doença que turva gradativamente a visão. É comum nas pessoas mais idosas, mas também pode ocorrer em crianças e jovens. Seja qual for à causa (trauma, congênita ou senil), o cristalino se torna opaco, impossibilitando a passagem de luz e conseqüentemente, diminui a visão e até provocar a cegueira. Não há tratamento clínico, apenas cirúrgico. Ele consiste na introdução de uma LIO, que fará o papel do cristalino, devolvendo a visão do paciente em mais de 90% dos casos.
Pterígio: caracterizado por uma “pelezinha” na superfície do olho, que cresce do canto para o meio, sobre a córnea. É causado em parte, pela luz do sol, poeira ou vento. Correção cirúrgica antes que alcance a pupila, podendo também estacionar sem a necessidade de cirurgia.
Cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho que tornou-se opaco, referenciado como catarata.
Cristalino é uma lente que temos no nosso olho e que como o próprio nome diz é transparente. Com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino induzidas principalmente pela radiação ultravioleta, essa lente natural perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata. A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética, chamada lente intra ocular, sendo assim recuperada a transparência.
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Pode atacar os dois olhos, durando de uma semana a quinze dias e não costuma deixar sequelas. Podem ser ocasionadas por fatores alérgicos, irritativos ou infecciosos e cada um deles necessita de tratamento específico. O olho torna-se vermelho, edematoso, com ardência, lacrimejante, com sensação de corpo estranho, às vezes com secreção. A doença é relacionada aos hábitos de higiene dos indivíduos. Pode ocorrer também em animais.
O filme lacrimal rompe-se prematuramente, deixando o epitélio (conjuntiva e córnea) exposto à atmosfera. Causas diversas: produção insuficiente das glândulas lacrimais, evaporação excessiva de lágrimas, etc.
Tracoma: forma de conjuntivite crônica, não tão comum. Costuma durar meses, ou até anos, e se não for tratado a tempo, pode provocar a cegueira. Transmissão: contato direto com pessoa contaminada, por objetos infectados ou ainda por moscas.
Desenvolvimento anormal de ambas as córneas, que apresentam formas cônicas, principalmente nas partes centrais, desenvolvendo-se sem sintomas de inflamação. Terapias: uso de óculos com lentes fortemente tóricas, lentes de contato rígidas, perfurações no ápice corneano, enxertos de camada na córnea, transplantes são indicados quando a acuidade visual com lente de contato está menor a ponto de interferir nas atividades normais do indivíduo.
O olho é formado por três camadas que envolvem a sua cavidade central. A camada mais externa é chamada esclera (a parte branca do olho). A camada mais interna é a retina (que é sensível à luz e transmite as imagens ao nervo ótico). A camada do meio é chamada úveo, do grego, uva. Tem esse nome, por assemelhar-se a uma uva descascada. A úvea possui muitos vasos sanguíneos e é responsável pela nutrição do olho. Quando a úvea sofre uma inflamação, diz-se que há uma uveíte. Uma vez que a úvea está em contato com muitas partes importantes do olho, sua inflamação pode provocar problemas de córnea, na retina ou na esclera. É, portanto, um grande risco para sua visão.
É uma inflamação na linha dos cílios. Os cílios nascem em torno dos olhos e nessa parte existem pequenos poros por onde a secreção oleosa e transpiração saem. Quando esses poros ficam entupidos, devido geralmente a infecções por estafilococos ou excesso de secreção gordurosa pelas glândulas de Meibômio, ocorre a blefarite. Para tratá-la, é recomendada a limpeza dos cílios.
O globo ocular é muito alongado ou o poder refrativo do olho é muito forte.
O ponto focal se localiza a frente da retina.
Sintomas: Visão desfocada, dificuldade para focalizar à distância ou para ver objetos nitidamente.
Correção: É feita com óculos, lentes côncava ou negativa ou cirurgia.
O globo ocular é mais curto ou o poder refrativo é mais insuficiente.
O ponto focal fica localizado atrás da retina.
Sintomas: Visão desfocada, dificuldade para ver com nitidez objetos próximo.
Correção: Lente convexa ou positiva.
O poder refrativo do olho é maior ou menor em um eixo.
São produzidas duas linha focais defasadas.
Sintomas: Visão desfocada, dificuldade para ver objetos próximos e distantes.
Correção: Lentes cilíndricas positivas ou negativas.